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Ei menina, acorde! – senti alguém me sacudir e abri os olhos, me deparei com um
pequeno coelho branco com enormes olhos vermelhos olhando-me.
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Ela acordou? – escutei uma voz
perguntando seguida de vários murmurinhos.
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Onde estou? – olhei ao redor e me deparei com várias árvores altas e de troncos
grossos, o único lugar que havia luz era onde eu estava, o que conclui que
aquilo era uma clareira no meio de uma floresta, percebi que estava sentada em
uma cadeira de madeira de frente para uma enorme mesa que parecia estar posta
para o chá.
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Você está aqui para o chá! – o coelho sorriu e se sentou, seguido por vários
bicinhos que estavam presentes e só nesse momento eu havia notado-os ali, do
meu lado, entretanto, se sentou uma garotinha loira.
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Agora que estão todos conscientes podemos começar a tomar o chá – um
senhorzinho baixinho com um enorme chapéu na cabeça disse andando em cima da
mesa e se sentando ao meu lado e de frente para a garotinha loira.
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Meu nome é Alice, e é um prazer te ter por aqui – a garotinha disse sorrindo,
me fazendo sorrir também e apenas balançar a cabeça positivamente.
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Quanto quer de chá, uma xícara ou meia? – o senhor voltou a subir em cima da
mesa e se pôs de frente à Alice.
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Meia xícara – ela respondeu, ele apenas quebrou um pedaço da xícara, o que
achei muito estranho, e fiquei ainda mais assustada quando o mesmo tirou uma
chaleira de debaixo do chapéu.
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Que garota estranha – escutei um passarinho comentar com uma lontra enquanto mordiscava
um pedaço de bolo.
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O que à criança, o gato comeu a sua língua? – o senhor do chapéu perguntou
enquanto os outros conversavam entre si e deliciavam-se com seus chás e
aperitivos.
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Chapeleiro, chapeleiro, tu está cada vez mais louco eu não como a língua de
ninguém – um sorriso amarelo, parecendo a lua minguante respondeu, atrás do
imenso sorriso apareceu um gato gordo e todo listrado deitado em um galho de
árvore próximo a minha cabeça, o que conclui ser um gato de cheshire, ele
rapidamente pulou em cima da mesa e se pois a me observar – Creio que a menina
só esteja um pouco assustada com toda essa situação, não é mesmo?
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I-isso mesmo – respondi tentando sorrir, apesar de que aquele gato me assustava
um pouquinho, talvez pelo fato que ele havia aparecido do nada, sei que devia
ter me assustado com o fato dele falar, mas todos estavam falando, sempre
acreditei que no fundo animais podiam falar, ou o lugar que era estranho mesmo,
sei lá.
P.S. Hey peoples, como estão? Espero que estejam gostando desse chá diferente, o escrevi como pequena homenagem a Lewis Carrol Coloquei umas imagens do desenho e outras do filme, porque quando escrevi me basiei mais no desenho e no livro do que no filme.
Beijos ;*
7 comentários:
linda seguindo aqui, segue lá tbm : http://believe-s.blogspot.com/
bjs e sucesso.
Gostei da idéia de recriar a história. Parece que vai ficar bom...
Beijos
Que ideia ótima Tay, eu adorei e o bom é que tem mais ainda, vou tentar companhar ;)
Como vc tá Tay? saudades suas!
Beijos e ótima semana
AHAH amei A narrativa!
Beju
Olá!!
Acho muito legal as coisas que você escreve!! Que ótima ideia teve!! bejinhos
http://diariodeincentivoaleitura.blogspot.com/
Faço minhas as palavras do Marcos de Sousa aqui em cima. Gostei do que li, sabia que ia gostar antes de ler. As imagens deram uma contextualizada na hora da leitura.
Estava sentindo falta daqui, andei sumida mas voltei. :D
Grande beijo tay.
http://amar-go.blogspot.com/
Own amei amei ><
Beijos
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